sábado, 22 de outubro de 2011

Saudade.


Não sei nem mais o que escrever. Sempre que escrevo é algo repetitivo. Sempre dizendo as mesmas coisas. Quero sumir, procurar outro lugar, outras pessoas. Queria tanto estar na beira de uma praia agora, olhando o mar, sentindo seu cheiro... Deixando a brisa bater... Eu queria tanta coisa, eu quero tanta coisa, eu sinto tanta coisa. Coisas que eu nem sei explicar pra mim mesma. Coisas que nem sei se são de verdade, se eu estou inventando. É tantos sentimentos juntos, tantas perguntas, tantas dúvidas. Medo de amar de novo. Medo de me arrepender de atitudes. Receio de confiar em alguém. Tristeza por não ter um amor de verdade. Felicidade por ter meus amigos comigo. Ódio por ter, ao meu redor, falsidade de várias pessoas. Raiva por não conseguir arrancar tudo de ruim que tem dentro de mim, toda essa tristeza, todo esse medo. Vontade de achar alguém que eu possa amar, que eu possa confiar, que eu possa contar tudo que acontece comigo todos os dias. Saudade de tudo que fiz quando menor, de quando eu não tinha amadurecido e não me preocupava com nada, só com minhas bonecas ou então em andar na rua de bicicleta. Saudade de "não pensar". Saudade de tudo!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sentimento.

Eu não preciso mais desse sentimento, eu não quero mais esse sentimento, que só me faz mal, me deixa triste, me destrói. Mas querer, as vezes, não é poder. Eu levo a vida de uma forma que nem eu entendo de vez em quando. A ausência se tornou rotina, se tornou normal. O sofrimento se tornou frequente. Os choros de tanto rolarem, secou, e não desce mais nenhuma lágrima de meus olhos. O som da voz eu ouço a todo o momento, mas é só imaginação. O abraço eu quero sentir, mas tem tanto tempo que não ganho um abraço seu que até esqueci a forma do seu abraço. Eu só queria alguém bom pra mim, alguém especial, que me fizesse esquecer tudo isso que aconteceu e me fizesse feliz novamente. É, acho que isso esta meio longe de acontecer...